Experiências Outras
No silêncio das madrugadas, penso: “terei acreditado de fato que “aquelas pessoas” fossem capazes de quaisquer gestos ou palavras não-humanos? Terei sido assim tão ingênuo? Ou tão-somente quis fingir para mim mesmo, na tentativa de adiar a dor? A dor de "saber" que “aquelas pessoas” fantasiadas de santo, em verdade, são demônios sem escrúpulos!
- O que, agora, trago em mim “desses demônios”?
Penso que o que deles ficou em mim serve apenas para que eu não me sinta tão abandonado nesta estrada inevitável.
Mesmo sem ser capaz de dizer "não" aos fantasmas dos “pseudo-santos”, sigo em frente, crendo que a ESTRADA me levará aos ANJOS INSUSPEITOS.
Paulo Neuman
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