quinta-feira, 31 de julho de 2008

São Paulo Cainã

Foto Adrebal Lírio

São Paulo, Monóxido de Carbono

São Paulo, Sampa, Paulicéia Desvairada!

Derrama Monóxido de Carbono em Nossos Sonhos-de-cada-dia!


Em nossas veias já não corre mais sangue!

Agora, monóxido de carbono!

Ainda assim,

haveremos

de te amar até o fim, Querida Sampa!


Em nossas veias não corre sangue! Agora, monóxido de carbono! Ainda assim, não te abandono, nem hoje nem nunca, Paulicéia!


Somos TODOS Monóxidos de Carbono!

Vazio Concreto!


Meninos e Meninas - Seres Urbanos, Filhos do Monóxido de Carbono!

Meninos e Meninas que Bebemos Tuas Bienais Envenenadas!


Espaço Vazio, Um Novo Conceito em Arquitetura!



Somos todos São Paulo, Somos Brava Gente - Desbravamos todos os dias a Selva de Pedra!


Espaço Vazio e Vazio e Vazio e Eu e Nós!
É o Vazio - Nele eu Acredito!



Em teu útero, escondidas, ainda há pérolas, Gente de todos os cantos, sotaques e senhas!


Sonho-Concreto, São Paulo, Sampa, Paulicéia Desvairada!

Poesia feita de utopias, pesadelos e ferro, pedra e fé!


(Paulo Neuman)


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