Eu, O Homem de Barro
Acorrentado na ilusão de que sou um Deus
Meu coração faminto e vencido
Destruindo as estruturas da divindade de barro
As lágrimas:
Berram e correm livres pelo rosto de um cansado Deus
Quando eu e a metrópole choramos com um olho só!
Eu, o homem de barro, ensandecido e bêbado e errante
Quando se desfaz o barro e as lágrimas correm livres
Berram todos os meus órgãos e sentidos e utopias
Ouço canções de Chico e desfaleço outra vez
Não mais quero que me seja tirado o cálice
Eu, o homem de barro, vencido pelo escuro da terra!
Eu, quando as lágrimas correm livres pelo rosto
O rosto de um cansado Deus de berro e utopias
A história é construída de barro que se desfaz
Quando o homem desfaz o barro e voa nas asas do vento
Todas as portas de bronze são destruídas
De repente, o homem já não é mais barro!
De repente, crianças livres e capazes!
Acorrentado na ilusão de que sou um Deus
Meu coração faminto e vencido
Destruindo as estruturas da divindade de barro
As lágrimas:
Berram e correm livres pelo rosto de um cansado Deus
Quando eu e a metrópole choramos com um olho só!
Eu, o homem de barro, ensandecido e bêbado e errante
Quando se desfaz o barro e as lágrimas correm livres
Berram todos os meus órgãos e sentidos e utopias
Ouço canções de Chico e desfaleço outra vez
Não mais quero que me seja tirado o cálice
Eu, o homem de barro, vencido pelo escuro da terra!
Eu, quando as lágrimas correm livres pelo rosto
O rosto de um cansado Deus de berro e utopias
A história é construída de barro que se desfaz
Quando o homem desfaz o barro e voa nas asas do vento
Todas as portas de bronze são destruídas
De repente, o homem já não é mais barro!
De repente, crianças livres e capazes!
Paulo Neuman
Homem de Barro by Paulo Neumam Farias Souza is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
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