Se a humanidade nunca tivesse lido os tais livros que falam de amor, ninguém, com certeza, nunca teria amado ninguém e o mundo, talvez, fosse menos angustiante! O amor, como o conhecemos, não passa de uma invenção cultural e, para deixá-lo mais perigoso, vem acompanhado de um elemento crudelíssimo chamado ciúme! O amor e o ciúme devem andar juntos – pois o amor é bem de consumo! Se não se tem a tal moeda de troca, ficar-se-á só para sempre – pois o tal amor é a base para a construção da dita família nuclear: um dos pilares da presente ordem, onde ninguém é mais ninguém e todos são apenas bens de consumo e consumidores, a um só tempo! Sim, crucifica-me se assim preferir, mas o que você chama de amor não passa de mera invenção cultural!
O verdadeiro amor é aquele que prescinde de um corpo, adentrando o universo da alma, em busca da eternidade: o instante eficiente!
O verdadeiro amor é aquele que prescinde de um corpo, adentrando o universo da alma, em busca da eternidade: o instante eficiente!
Paulo Neuman
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