sábado, 13 de setembro de 2008

Seres Urbanos

Somos e estamos e queremos: concreto e vidro
Insisto em tirar a roupa para você me ver amanhã
No centro de metrópole - tomamos aquele café
O chá: pode ser de hortelã ou mate ou erva-doce

Cogumelos gigantes atormentam minha existência!

Na escada do Teatro Municipal trocamos confidências
Confio em você e sei que jamais me trairá amanhã!
O que passou já passou! Agora, de mãos dadas!

Sempre juntos, rumo a estação de trem!
Vem, meu amor - nada se acabou!

Tudo continua como antes e a cidade chora com um olho só!
Paulo Neeuman

Nenhum comentário: