Na geladeira encontro uma beterraba esquecida
Sei que a minha vida é cheia de Novas Esquinas
Pego o liqüidificador e preparo-me um suco vermelho!
Agora não tenho dinheiro e não sei quando terei filhos
Agrada-me o cheiro de terra que a beterraba traz
Gosto da sua vermelhidão absoluta e vertiginosa!
Vejo o pé de abacate e penso na entressafra
Quando sentimos a falta de pão e vinho tinto!
Muitos dizem conhecer-me, mas nem sabem o meu nome!
Não podem ultrapassar a entrecasca que vai dar em mim
Epicentro de todas as perguntas e utopias não esquecidas!
Na geladeira encontro uma beterraba solitária
Sei que a vida é cheia de interrogações e não!
Hoje sonhei com quintais de infância e árvores frutíferas!
Forte é o enredo desta minha saga que me leva ao desconhecido!
Tortas decoradas com morangos vivos e novas canções no rádio!
Da janela, vejo ruas e prédios iluminados, convincentes
Sim, lá pode haver criança feliz! pais vivos e sorridentes!
São Paulo é a Minha Boa Nova Ampliada, Amplificada!
Sons e Formas que me fazem acontecer e ser a PEDRA!
Drástica Poesia! Às vezes, pura insanidade fria
Pancada na cara, beijos, afagos e outros incêndios
Dia de sair de casa, dia de recolher-se resignado! .
Sim, trago na cara todos os espinhos de São Paulo!
Em silêncio, minha saga vai sendo escrita nos muros da metrópole
Linhas divisórias que me separam do eu sagrado e nu e revelador!
Sonhos, água e beterraba já estão juntos - o suco é vermelho e doce!
Sobre o rosto moreno, corre a lágrima - não de tristeza.
Às vezes, os olhos dão risada do que enxergam no espaço vazio
Palco onde a história toma forma e encanta os incrédulos bêbados!
Espaço, luz, som e mais uma infinidade de linhas incertas e cruas
Ora curvas, ora retas - mas todas acabam no mesmo lugar inusitado
Onde conto histórias para mim mesmo e bebo o suco cor de sangue!
Sei que a minha vida é cheia de Novas Esquinas
Pego o liqüidificador e preparo-me um suco vermelho!
Agora não tenho dinheiro e não sei quando terei filhos
Agrada-me o cheiro de terra que a beterraba traz
Gosto da sua vermelhidão absoluta e vertiginosa!
Vejo o pé de abacate e penso na entressafra
Quando sentimos a falta de pão e vinho tinto!
Muitos dizem conhecer-me, mas nem sabem o meu nome!
Não podem ultrapassar a entrecasca que vai dar em mim
Epicentro de todas as perguntas e utopias não esquecidas!
Na geladeira encontro uma beterraba solitária
Sei que a vida é cheia de interrogações e não!
Hoje sonhei com quintais de infância e árvores frutíferas!
Forte é o enredo desta minha saga que me leva ao desconhecido!
Tortas decoradas com morangos vivos e novas canções no rádio!
Da janela, vejo ruas e prédios iluminados, convincentes
Sim, lá pode haver criança feliz! pais vivos e sorridentes!
São Paulo é a Minha Boa Nova Ampliada, Amplificada!
Sons e Formas que me fazem acontecer e ser a PEDRA!
Drástica Poesia! Às vezes, pura insanidade fria
Pancada na cara, beijos, afagos e outros incêndios
Dia de sair de casa, dia de recolher-se resignado! .
Sim, trago na cara todos os espinhos de São Paulo!
Em silêncio, minha saga vai sendo escrita nos muros da metrópole
Linhas divisórias que me separam do eu sagrado e nu e revelador!
Sonhos, água e beterraba já estão juntos - o suco é vermelho e doce!
Sobre o rosto moreno, corre a lágrima - não de tristeza.
Às vezes, os olhos dão risada do que enxergam no espaço vazio
Palco onde a história toma forma e encanta os incrédulos bêbados!
Espaço, luz, som e mais uma infinidade de linhas incertas e cruas
Ora curvas, ora retas - mas todas acabam no mesmo lugar inusitado
Onde conto histórias para mim mesmo e bebo o suco cor de sangue!
Paulo Neuman
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