De forma direta ou oblíqua, eu só posso amar o que há de poesia nos objetos! Veja a Estação da Luz! Estas torres-pirâmides com ângulos retos e eu permaneço na base e sigo com o ardente desejo de ter a parte que me cabe neste latifúndio de titânio e concreto e vidro e poesia concreta e crua e eu Capão Redondo: Grande Sertão: Veredas! Em que eu acredito? Eu acredito na Declaração Universal dos Direitos Humanos! Acredito, também, como me ensinou Tom Zé, que, entre a Augusta e a Angélica, eu haverei de encontrar a Consolação! Eu acredito em Hamlet, o Angustiado Príncipe da Dinamarca! Acredito que Eu e o Pai podemos ser Um! E, por fim, acredito que muitos de nós já estamos na Idade do Perfume!
Paulo Neuman
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